Colégio Agrícola Augusto Ribas, Educação e Técnica a Serviço da Agricultura.

terça-feira, 30 de abril de 2013

COMUNICADO

Comunicamos à comunidade escolar (Colégio Agrícola Estadual Augusto Ribas), que na data de 02/05/2013 os professores estarão em reunião pedagógica e portanto não haverá aula.

Porém, os alunos da 1ª série B e C estarão, no período da manhã, em atividade prática juntamente com o Departamento Técnico, realizando transplante de mudas nas hortas.

A Direção.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Liberado defensivo para combater lagarta Helicoverpa armigera


Liberado defensivo para combater lagarta 

Helicoverpa armigera


Liberado defensivo para combater lagarta Helicoverpa armigera      O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) autorizou nesta quinta-feira (04.04) a importação e aplicação de defensivos para combater a quarentenária A-1 Helicoverpa armigera. A praga está atacando lavouras de algodão e soja na região oeste da Bahia, causando grandes prejuízos aos produtores locais, pois é a primeira vez que se registra a presença da lagarta em solo brasileiro.

A autorização publicada no Diário Oficial da União libera produtos que tenham como ingrediente ativo único a substância Benzoato de Emamectina, e sejam registrados em outros países. A medida tem caráter emergencial, e foi negociada entre os Ministérios da Agricultura, Saúde e Meio Ambiente, no âmbito do Comitê Técnico para Assessoramento de Agrotóxicos (CTA). 

O Mapa vai publicar Instrução Normativa ainda esta semana regulamentando a utilização do Benzoato de Emamectina. Já se sabe que entre as regras vai constar que a aplicação terá de passar por “planos técnicos aprovados pelas autoridades fitossanitárias dos Estados”, segundo informa o Ministério.

Fiscais Agropecuários (estaduais e federais) farão o acompanhamento e supervisão da aplicação da substância. As autoridades vão ainda fiscalizar o uso, monitorar as doses, o número de aplicações e as tecnologias utilizadas.

Prejuízos com lagarta Helicoverpa armigera chegam a 80% do feijão em SP
 
De acordo com o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado de São Paulo, as perdas causadas pela lagarta Helicoverpa armigera chegam a 80% no feijão e 60% na cultura do algodão. O levantamento do Sescoop/SP foi feito junto a cooperativas paulistas.


“Os botões (do algodão), ao invés de florescerem naturalmente, ficam bifurcados, comprometendo a produção”, explica Flávia Maria Sarto, consultora do ramo de Agronegócio do Sescoop-SP. Segundo ela, as perdas nessa cultura atingem várias regiões do estado, enquanto o ataque ao feijão foi constatado principalmente na região do Paranapanema.

“O prejuízo provavelmente virá na redução do peso desses botões e, consequentemente, teremos perdas de produtividade. (Os defensivos) garantiram um número aceitável de botões por planta”, ressalta Flavia. No entanto, ela diz que não foram detectadas perdas no algodão transgênico, e também em regiões de algodão que antes eram ocupadas por cana de açúcar. “A larva também não afetou as regiões que receberam controle biológico do plantio de cana”, esclarece.


5 inseticidas podem controlar lagarta Helicoverpa

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5 inseticidas podem controlar lagarta Helicoverpa
11/04/13 - 12:44 
Substâncias aguardam liberação de importação, que só foi dada ao Benzoato de Emamectina, proibido pela Anvisa e Ibama

por Leonardo Gottems

A emergência sanitária provocada pelos danos causados pela lagarta exótica Helicoverpa spp levou a Coordenação de Agrotóxicos e Afins (CGAA) do Ministério da Agricultura a permitir o uso emergencial de cinco tipos de agrotóxicos. Os inseticidas liberados pelo Ato nº 15 são à base de: Vírus VPN-HzSNPV, Bacillus thuringiensis, Clorantraniliprole, Clorfenapyr e Indoxacarbe.

No entanto, a medida (editada em 14 de março) precisa ser seguida de autorização de importação pelos órgãos oficiais. Neste ponto ocorre um atraso que causou estranheza ao engenheiro agrônomo Tulio Teixeira de Oliveira, diretor executivo da Aenda (Associação Brasileira dos Defensivos Genéricos). 

O dirigente enviou correspondência ao ministro da Agricultura, Antonio Andrade, questionando o fato de, até agora, só o Benzoato de Emamectina ter tido sua liberação de importação concedida. O agravante é que a substância teve seu registro negado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) desde 2007, por ser considerada tóxica para o sistema neurológico. O órgão oficial aponta trabalhos no Brasil atestando a eficiência de outros produtos para combater a lagarta.

O Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) posicionou-se contra o registro emergencial do produto. Tulio de Oliveira pede, na carta, que seja dado tratamento igualitário de liberação de importação aos demais cinco agrotóxicos já permitidos no Brasil para controle da Helicoperva.

OS INSETICIDAS LIBERADOS

Baculovírus, cujo o ingrediente ativo ingrediente ativo é o vírus VPN-HzSNPV, é um inseticida biológico recomendado para soja e algodão. A forma de aplicação é conhecida, realizando-se uma pré-mistura com um pouco de água sendo apresentável como uma suspensão.

Outro inseticida biológico é conhecido a décadas no Brasil como Bacillus thuringiensis, e tem a recomendação terrestre e aérea utilizando entre 500 a 750 gramas por hectare. A dosagem em alto volume é de 200 litros de calda por hectare, e em baixo volume um mínimo de 40 litros por hectare. É distribuído por quatro empresas no Brasil: Bio Controle, Vectorcontrol, Sumitomo e Milenia.

O produto Clorantraniliprole é um inseticida químico apresentado em suspensão concentrada e granulado, dispersível para uso em soja e algodão. Pode ser aplicado via terrestre, pivô central ou aérea. A dosagem em algodão é de 150 ml/ha e em soja é de 50 ml/ha. Este produto, atualmente, não é comercializado pela Syngenta.

Indoxacarbe é um inseticida químico de suspensão concentrada, granulado dispersível para uso também em Algodão e Soja. Em aplicações aéreas com barra ou micronair o volume de aplicação deve ser de 40 litros de calda por hectare, sendo recomendado em algodão 400 mL/ha. Leva os nomes comerciais de Avaunt 150 e Rumo WG da Dupont.

Também o inseticida em suspensão concentrada Clorfenapyr é indicado para o controle da lagarta em algodão e soja. É aplicado por via terrestre utilizando pulverizadores tratorizados, dosando em algodão 1,5 litro por hectare. Esta molécula é da Basf, e apresentada com as marcas comerciais Pirate e Sunfire.


As informações são do AgrolinkFito (clique para saber mais)