Colégio Agrícola Augusto Ribas, Educação e Técnica a Serviço da Agricultura.

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Colégio Agrícola recebe kit do Programa Agrinho Solos

O kit vai contribuir para a melhoria crescente das aulas do colégio – e responde ao objetivo do Programa Agrinho em auxiliar na profissionalização dos futuros técnicos agropecuários no importante trabalho na conservação e correto manejo de solos


por Marilia Woiciechowski

O Colégio Agrícola Estadual Augusto Ribas (CAAR), vinculado à UEPG, viveu, nesta quinta-feira (26 de outubro), mais uma etapa do Programa Agrinho – Solos, quando da solenidade de entrega do kit-solo que irá beneficiar os professores e alunos do estabelecimento em suas atividades práticas na área. As ações do Agrinho – Solos têm promoção através do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR-PR), pertencente ao sistema FAEP (Federação da Agricultura do Estado do Paraná). No Paraná, o Agrinho é o maior programa de responsabilidade social do Sistema FAEP, resultado de parceria entre várias instituições públicas e privadas.
Por sua participação no programa, o CAAR recebeu o kit formado por quatro trados (tipo holandês); trena de 30 metros; clinômetro digital; estufa para secagem de solo com circulação de ar e aquecimento de até 200° C; GPS portátil; e jogo de peneiras para análise granulométrica. O gerente técnico do SENAR-PR, Eduardo Gomes de Oliveira, diz que “o Agrinho é um investimento no futuro dos alunos que integram o programa e na valorização da produção rural”. Observa que se trata de um kit básico que irá contribuir para a crescente melhoria das aulas da disciplina de solos – e somar nos materiais do Laboratório do Colégio.
Suporte nas Aulas
O técnico considera o kit como um suporte para a evolução das aulas e no repasse de técnicas aplicadas na área. “É o primeiro ano da proposta que chega para unir os alunos dos colégios agrícolas com a comunidade dos municípios em que estão inseridos”, diz. Nos colégios agrícolas, como explica Eduardo, as ações do programa registram a participação de alunos das terceiras séries que desenvolvem projetos sobre solos com orientações e enfocando pontos, a exemplo da importância solo e da preservação desse patrimônio; sustentabilidade da agricultura; e valorização da produção rural. Eduardo parabenizou o trabalho desenvolvido pelos alunos do CAAR. “As conquistas registradas no programa são o resultado de um trabalho bem feito – e da resposta dos alunos em aceitar os desafios do Agrinho”.
Para Eduardo, a importância do Agrinho está na oportunidade de sensibilizar professores, alunos e as crianças que integraram o programa acerca da importância dos cuidados com o solo para a agricultura e para a vida Na oportunidade, disse: “Os colégios agrícolas formam profissionais que vão atuar junto a produtores como técnicos extensionistas rurais. Transferir o conhecimento técnico valioso para as mudanças das práticas no campo. Vão estar no mercado de trabalho para atender o produtor rural em suas necessidades na área. O técnico enfatiza, no Agrinho, a presença do Senar na conscientização do significado dos trabalhos relacionados à conservação do solo por se tratar de um tema que preocupa o setor produtivo.
Impulso na Aprendizagem
O supervisor regional do Senar, Felipe Preto Grzebielucka, trata da importância da participação do CAAR no Agrinho – Solos, considerando as contribuições que se somam em um trabalho que já realiza há dois anos com alunos do Colégio. “A participação no programa significa um impulso na aprendizagem dos alunos”. Diz que a temática do programa contribui ainda mais para na formação com qualidade dos alunos. Ainda coloca a oportunidade do programa como mais um desafio para o ensino e aprendizagem na área. Também registra como significativa a oportunidade dos participantes em sua aproximação com alunos do ensino fundamental do município. “É um ganho na aprendizagem e na parte da aquisição de mais conhecimentos sobre solos.
Como exemplifica Felipe, os alunos do CAAR têm a chance ampliar os conhecimentos já obtidos nos cursos propostos com o programa Jovem Agricultor Aprendiz (JAAR), registrando conhecimentos sobre a parte da extensão rural; do contato com os produtores rurais; na gestão de negócios, e no repasse de informações sobre temas da área. Ao considerar os resultados da participação dos alunos do CAAR no programa, o supervisor diz que são reflexo do trabalho na formação de profissionais conscientes dos desafios da área. “Nosso maior princípio, hoje, refere-se à formação de profissionais melhores para o mercado de trabalho”. O que para Felipe Grzebielucka significa formar profissionais capacitados em pensar e contribuir com os produtores rurais em suas ações no campo.
Consciência e Premiação
O diretor do CAAR, Jahil Bueno, na solenidade disse que, “no Brasil temos muito ainda para assimilar em tecnologia e produção na área - e na responsabilidade no repasse de informações para que nossas crianças cresçam com a consciência da preservação do solo”. Considerou o momento da entrega do kit – solo como significativo para acentuar o privilégio da participação do CAAR no Programa Agrinho – Solos, que resultou em premiações para alunos e professores do colégio. Num olhar em retrospectiva, recordou o convite para o estabelecimento integrar o programa que, em 2017, propôs o tema “Conservação de solos: sustentabilidade que garante o amanhã”. Nesse sentido, pontuou o espaço da palestra proferida por Cleverson Andreolli, especialista na área de solos, como o início da participação do CAAR no Agrinho – Solos.
Na sequencia à palestra que reuniu professores e 300 alunos do Colégio, o diretor coloca a presença dos alunos que aderiram ao programa em um curso de formação específica (16 horas) sobre conservação do solo, ministrado em junho de 2017. Após essa etapa, os alunos participaram de dinâmicas, observando-se temas selecionados na área, sob orientação dos professores Adalci Leite Torres e José Elias Adamovicz, da disciplina de Solos do CAAR. Também com o suporte da equipe pedagógica do Colégio, os alunos confeccionaram maquetes e dinâmicas com mensagens sobre solos para apresentação em 14 escolas municipais, atendendo mais de mil alunos. O diretor explica que, após, chega-se à fase da confecção do vídeo (três minutos), que retrata a experiência dos alunos nas apresentações nas escolas.
O próximo momento de satisfação no Agrinho – Solos, como destaca o diretor do CAAR, é a presença de professores e alunos do colégio na solenidade de premiação do programa, na próxima segunda-feira (30 de outubro), às 8h30, no ExpoTrade, em Pinhais - região metropolitana de Curitiba. Na solenidade, vão estar Eduarda Aparecida Rubiki, aluna premiada, no Concurso de Vídeo – terceiro ano Colégio Agrícola - ensino médio; e o professor Adalci Leite Torres, um dos classificados em experiência pedagógica. Jahil Bueno registra o entusiasmo dos alunos em participar da próxima edição do Agrinho – Solo. Nessa direção, ressalta a responsabilidade das turmas de terceiro ano que estarão em ação em 2018, diante da destacada presença dos alunos em 2017.
Fonte: UEPG

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