Colégio Agrícola Augusto Ribas, Educação e Técnica a Serviço da Agricultura.

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Alunos do Agrícola têm textos em antologia da APLA

Os alunos Cristiano Chesine dos Santos, Joice Lucif e Luã Salles Rosa estão na categoria destaque e incentivo na oitava edição da antologia “Ramalhetes Princesinos” da APLA, que teve lançamento em 08 de abril de 2016


por Marilia Woiciechowski



Alunos do curso técnico de Agropecuária do Colégio Agrícola Augusto Ribas – ensino médio e profissional (CAAR) da UEPG vem se destacando e inserindo nas atividades da Academia Ponta-Grossense de Letras e Artes (APLA), que em 08 de abril promoveu o lançamento da oitava edição do livro Ramalhetes Princesinos. Trata-se de antologia anual promovida pela APLA que conta com obras literárias e artísticas de todo o Brasil. O evento ocorreu na sub-sede da OAB – Seção de Ponta Grossa (Rua Leopoldo Guimarães da Cunha, 510). A participação dos alunos do CAAR nas atividades da academia ocorre a partir do incentivo de professores e diretores do colégio.
Os diretores do CAAR registram que os adolescentes do estabelecimento se destacam através de suas obras literárias que despontam no evento. O Colégio Agrícola tem parceria com a APLA há mais de quatro anos. Professora do CAAR, Dionezine de Fátima Navarro diz que sempre acreditou que “a sala de aula pode ser bem mais que uma sala de aula”. Para ela, o espaço pode ser também um palco para descobertas de novos talentos em diversas áreas extracurriculares.  Recorda que foi o que aconteceu há mais de três anos, quando como atividade extracurricular desafiou alguns alunos a escreverem poemas sobre preservação do meio ambiente, conteúdo inerente à disciplina de Biologia.
A professora Dionezine assinala que, na época, surpreendeu-se com talentos maravilhosos. Para ela, o apoio incondicional dos diretores Alcebíades Baretta; e depois Jail Bueno e de Sonia Martelo, presidente da APLA; permitiu que esses novos poetas pudessem publicar seus poemas na antologia da Academia, constituindo-se em orgulho para o CAAR. “Os horizontes se abriram para esses alunos. Conseguiram expressar suas emoções através de seus poemas. Deram os primeiros passos em direção à literatura. O que tenho certeza lhes trará grandes realizações”.

Ser Integral
Dionezine observa que, em sua concepção como educadora, entende que a formação acadêmica não pode ser um processo fragmentado e estritamente técnico. “Mesmo que o aluno esteja em um curso técnico, temos que conceber sua presença como um ser integral. Oportunizar para ele ferramentas e oportunidades para que possa deixar florescer outras habilidades e vocações”. A professora ressalta que, hoje, no CAAR, todos se sentem gratificados de ver os alunos do colégio tratando do campo, seu universo de trabalho, mas escrevendo também sobre a paz, a família, o meio ambiente, o amor.
“Neste mundo de tantos desamores, precisamos de jovens falando de amor! Neste mundo de tantas tragédias, precisamos de jovens falando de um amanhã melhor. Neste mundo de tantas guerras, precisamos de jovens falando de paz!”, acentua a professora. Em sua história como educadora, Dionezine atuou como professora e pesquisadora do Curso de Ciências Farmacêuticas. Atualmente está como membro efetivo da APLA e tem se dedicado à literatura, inclusive escrevendo obras infantis. O que lhe rendeu, em 2015, premiação em primeiro lugar no concurso, em nível nacional, promovido pela Prefeitura Municipal de Ponta Grossa. No Colégio Agrícola, além de professora é incentivadora de seus alunos para descoberta de talentos adormecidos. 

Fundação e Atividades
Por motivação de um grupo de intelectuais e artistas, a Academia Ponta-Grossense de Letras e Artes teve solenidade de inauguração, em 03 de setembro de 1993, no Salão Nobre do Colégio Estadual Meneleu de Almeida Torres.  O evento ocorreu na gestão do professor e economista Silvino Martelo. A escritora Sônia Maria Ditzel Martelo está como presidente da Academia, desde sua inauguração até hoje. Ao longo dos anos de história da APLA, a entidade cumpre plenamente com seus objetivos que visam, de modo especial, a descoberta, valorização e preservação da arte e da cultura de Ponta Grossa e região dos Campos Gerais.
A APLA é reconhecida hoje, além fronteiras, através das obras de seus integrantes, membros efetivos e correspondentes (escritores e poetas de todo o país) do Rio Grande do Sul ao Amazonas. Nessa comunicação, realiza diversos eventos como palestras de interesse da comunidade, concursos em nível nacional, de poesia clássica e moderna, contos e crônicas, recitais de interpretação de poemas e de músicas, lançamento de livros e outras atividades referentes à arte do município e região, ou seja, cultura e tradição. Exemplo dessa ação é o lançamento da antologia “Ramalhetes Princesinos”.  Sônia Ditzel considera que o Colégio Agrícola se constitui em um importante parceiro da APLA, entidade de utilidade pública sem fins lucrativos.
As atividades da APLA se movimentam por meio de professoras membros efetivos da entidade, a exemplo de Dionezine Navarro (com prêmios em nível nacional) e Regina Lagos Follador, artista plástica. Também com a parceria com o CAAR que, através de sua direção, incentiva os alunos a escrever e interpretar textos em prosa e verso. O envolvimento com a Academia faz com que deslumbrem um mundo novo, com novas perspectivas de existência. A presidente da APLA enaltece a presença dos alunos do CAAR na antologia “Ramalhetes Princesinos”. O que ocorreu, na categoria destaque e incentivo, com os alunos Cristiano Chesine dos Santos, Joice Lucif e Luã Salles Rosa.
 

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