Colégio Agrícola Augusto Ribas, Educação e Técnica a Serviço da Agricultura.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Dia da Consciencia Negra



 Mostra cultural marca ‘Dia da Consciência Negra’ no Agrícola

por Assessoria de Imprensa


A abertura da Mostra de Cultura Étnico-Racial marcou o “Dia da Consciência Negra” no Colégio Agrícola Estadual Augusto Ribas (CAAR), vinculado à Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), na última sexta-feira (20). Os trabalhos continuam em exposição durante esta semana do espaço do auditório do colégio, temáticas que abordam, não apenas a cultura afro-brasileira, mas também tradições e costumes de outras etnias, como os ciganos e indígenas.
Na abertura, o diretor do CAAR, Jail Bueno, destacou a importância da realização da mostra para mostrar a diversidade cultural do povo brasileiro e despertar a consciência dos estudantes para o respeito à diversidade. “É uma oportunidade aumentarmos nossos conhecimentos sobre a cultura étnico-racial”, disse a coordenadora da equipe multidisciplinar do CAAR, Jaqueline de Morais Costa.
“O ser humano precisa se conscientizar de que não está sozinho no mundo. Precisa reconhecer que nas diferenças estão nossas maiores riquezas”, reforçou a professora Regina Follador, comentando que não existe uma só pessoa igual à outra no planeta. “Não existe cor, raça, religião ou posição social”, disse, falando sobre a necessidade de se respeitar as diferenças. Especificamente sobre o ‘Dia da Consciência Negra’, falou sobre o poeta e militante do movimento negro, Oliveira Silveira, um dos líderes da campanha pelo reconhecimento da data, comemorada em 20 de novembro.
Para falar sobre a questão racial no Brasil, a equipe multidisciplinar do CAAR convidou o professor Luiz Carlos Taques Ribeiro, do Departamento de Educação Física da UEPG. Com um depoimento forte, que prendeu a atenção dos alunos, falou sobre situações pelas quais passou ao longo de sua trajetória de vida, nas quais foi discriminado pela sua condição de negro, mostrando que o preconceito racial continua latente na sociedade brasileira.
A apresentação do professor Silvestre Alves Gomes trouxe para os alunos a cultura do tropeirismo, presente nos costumes e tradições da população dos Campos Gerais. Ele é professor de Língua Portuguesa e Literatura, cantor, compositor e violonista autodidata. Com seu projeto Cancioneiro da Rota, aborda em seu repertório de identidade própria e regional, o tropeirismo, a valorização humana, o folclore e o meio ambiente.
  
















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